Futuríveis
quinta-feira, novembro 10, 2005
Portugal é o país da União Europeia onde se regista uma maior disparidade na utilização da Internet em função das habilitações dos utilizadores
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Portugal é o país da União Europeia (UE) onde se regista uma maior disparidade na utilização da Internet em função das habilitações dos utilizadores, segundo um estudo do Eurostat divulgado hoje em Bruxelas.
No primeiro trimestre de 2004, apenas 14% dos portugueses que não completaram o 12º ano acederam à rede, enquanto 84% das pessoas com nível de instrução superior utilizaram a Internet - registando-se uma diferença de 70 pontos percentuais, a maior de toda a UE, cuja média se encontra nos 52 pontos.
Esta desigualdade foi também notória na Eslovénia (68 pontos percentuais), Espanha (61), Reino Unido (59) e Itália (58), enquanto que os países onde menos se fez sentir foram a Lituânia (11%), a Suécia (24) e a Alemanha (25).
O instituto responsável pelas estatísticas europeias revela que a maior taxa de acesso à Internet se registou entre os estudantes - cerca de 91% do sector estudantil português e 85% do europeu - e o mais pequena entre os reformados, apenas 3,0% dos aposentados em Portugal e 13% em toda a UE.
As disparidades na utilização da Internet também se registaram entre trabalhadores (cerca de 37% em Portugal e 60% em todo a UE) e desempregados (15% em Portugal e 40% no espaço europeu).
O mesmo estudo mostra também que o universo dos utilizadores - com idades entre 16 e 74 anos - constitui 29% da população portuguesa e 47% da europeia.
Segundo o Eurostat, os fossos apontados devem-se sobretudo a uma ausência de infra-estruturas para aceder à Internet, a uma falta de estímulo para utilizar as novas tecnologias e a poucos conhecimentos informáticos.
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AP. DE Nacional Economía Desarrollo
Portugal é o país da União Europeia (UE) onde se regista uma maior disparidade na utilização da Internet em função das habilitações dos utilizadores, segundo um estudo do Eurostat divulgado hoje em Bruxelas.
No primeiro trimestre de 2004, apenas 14% dos portugueses que não completaram o 12º ano acederam à rede, enquanto 84% das pessoas com nível de instrução superior utilizaram a Internet - registando-se uma diferença de 70 pontos percentuais, a maior de toda a UE, cuja média se encontra nos 52 pontos.
Esta desigualdade foi também notória na Eslovénia (68 pontos percentuais), Espanha (61), Reino Unido (59) e Itália (58), enquanto que os países onde menos se fez sentir foram a Lituânia (11%), a Suécia (24) e a Alemanha (25).
O instituto responsável pelas estatísticas europeias revela que a maior taxa de acesso à Internet se registou entre os estudantes - cerca de 91% do sector estudantil português e 85% do europeu - e o mais pequena entre os reformados, apenas 3,0% dos aposentados em Portugal e 13% em toda a UE.
As disparidades na utilização da Internet também se registaram entre trabalhadores (cerca de 37% em Portugal e 60% em todo a UE) e desempregados (15% em Portugal e 40% no espaço europeu).
O mesmo estudo mostra também que o universo dos utilizadores - com idades entre 16 e 74 anos - constitui 29% da população portuguesa e 47% da europeia.
Segundo o Eurostat, os fossos apontados devem-se sobretudo a uma ausência de infra-estruturas para aceder à Internet, a uma falta de estímulo para utilizar as novas tecnologias e a poucos conhecimentos informáticos.
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AP. DE Nacional Economía Desarrollo
posted by CMT, 11:01 da tarde
